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POTENCIAL ADVERSO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS: UM ESTUDO COM FOCO EM MEDICAMENTOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO

Márcia Lombardo

Resumo


A ideia de que os medicamentos fitoterápicos são produtos que não causam males à saúde ainda é muito difundida, no entanto, as questões relacionadas com a segurança destes produtos estão cada vez mais reconhecidas por pesquisadores e agências reguladoras. A fim de destacar os riscos que os medicamentos fitoterápicos podem oferecer ao paciente, neste trabalho foi realizada uma análise do potencial adverso de medicamentos fitoterápicos, sendo selecionados aqueles de registro simplificado e venda sob prescrição médica. De acordo com a ação farmacológica, os medicamentos foram agrupados em sete categorias: infecções (uva-ursi, equinácea), distúrbios intestinais (plantago, hortelã-pimenta), distúrbios circulatórios (ginkgo), enxaqueca (tanaceto), distúrbios mentais (hipérico, kava-kava, valeriana), hiperplasia da próstata (saw palmetto) e climatério (cimicífuga). Os aspectos negativos que mais se destacaram foram: potencial hepatotóxico no uso prolongado; reações alérgicas ou irritantes; efeito fotossensibilizante; interferência na coagulação sanguínea e maior risco de hemorragia; efeito uterotônico e maior risco de aborto; alterações na habilidade e atenção; interferência na regulação hormonal e interações medicamentosas com diversas classes de fármacos. Constatou-se que os dados de segurança destes medicamentos para gestantes, lactantes e crianças ainda são insuficientes e portanto, o uso não é indicado, exceto sob supervisão médica. Neste contexto, é importante que profissionais de saúde priorizem o uso racional de medicamentos fitoterápicos, à semelhança dos medicamentos convencionais.

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