AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA FUNCIONAL DO IDOSO ATIVO
Resumo
O envelhecimento é um fenômeno marcado pelo declínio funcional e perda da autonomia. É sabido que o decréscimo da capacidade funcional nos idosos é ocasionado, na maioria das vezes, pelo desuso da musculatura proveniente do sedentarismo; fato este que pode ser modificado pela prática de exercícios, adiando os efeitos negativos do processo de envelhecimento. Com o objetivo de avaliar a autonomia funcional de idosos ativos, foi realizado estudo observacional transversal empregando amostra não probabilística de conveniência, com idosos de uma Instituição Cristã de Taubaté-SP. Foi aplicado um questionário com dados sócios demográficos, doenças auto referidas e medicamentos. Os idosos foram submetidos ao protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM) que consiste em quatro atividades: caminhada dez metros, levantar-se da posição de decúbito ventral (LPDV), sentar-se, levantar-se da cadeira e locomover-se e levantar-se da posição sentada. Foi realizado o teste estatístico para verificação da normalidade por meio do método Kolmogorov-Smirnov, para as atividades do GDLAM; foi aplicado o teste t de Student, para a verificação da significância entre as médias (p<0,05), no programa estatístico Stata 11.0. A média de idade foi de 70,9 anos, maioria gênero feminino, eutróficos e realizavam atividade física regularmente. Quanto a força muscular 32,2% possuíam grau V de força. No GDLAM 52,6% dos idosos foram classificados como “Muito Bom”, evidenciando ótima autonomia funcional, sendo que no LPDV obteve melhor média em segundos. Assim, a autonomia funcional dos idosos ativos se encontra excelente, sugerindo que a prática de exercícios físicos aprimora significativamente a força muscular no idoso, ocasionando maior independência proporcionando melhor qualidade de vida.
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